E então eu me arrisco, quase sem querer, a fazer uma travessia louca, apenas para te ver, com receio que tudo possa dar errado na volta, mas que eu chegue na ida, porque eu vou chegar, eu sempre chego... Não é tanto por mim e sim por ti guria, eu quero te ver toda hora, e quando toda essa hora chega, eu vou de qualquer forma, eu preciso respirar um pouco de vida do teu lado, destilar a tua vida em mim... E aí tu vai embora, ou eu vou, tanto faz, começo a pensar em tudo, olho para meus braços marcados, costas, ombros, mãos, qualquer coisa que tu tenhas tocado, mordido, arranhado; e aquilo que outrora foi dor, agora é apenas uma lembrança bela da última noite que eu estive contigo, guria.
Eu não sei de mais nada, borboletas no estomago me invadem tchê. É contraditório pensar em como estamos, se estamos, porque para mim não tem mais sentido nenhum, não há caminho, não é rua sem saída, eu sempre acho o caminho, mas todos levam a ti... então surge a dúvida de como ficamos, como estamos e as borboletas começam a bater as asas no más.
Meu corpo treme, como se tu fosse um opiato, algo que eu preciso, tenho abstinência, sinto teu cheiro na camiseta que fico protelando para joga-lá na máquina de lavar e, quando jogo, resgato-a na mesma hora para sentir pela última vez o teu perfume, acho um fio de cabelo longo, bem mais longo do que o meu, é o teu...
Não sei, ultimamente tudo esta muito estranho, e simples, de certa forma, e essa simplicidade toda que sinto quando estou contigo me dá medo, não sei o que é, só sinto.
Não vejo a hora de te mirar novamente, chegando perto, cumprimentando todos primeiros, sempre sou o último a receber um 'buenas', mas esse é o tempo que é precioso, quando tu me olhas, ainda sem graça, e eu com medo de tomar um fora instantâneo não lhe beijo, ai tu continua a me olhar de um jeito meigo, e ai tenho certeza que tu continuas comigo, sinto-me quase completo tchê!
Converso com teus amigos, amigas e tudo que eu faço com vontade de te ver cada vez mais, entrar no teu circulo, só para te ver dançar com a vida.
Bah 1 -> Não sei exatamente como isso tudo se encaixa, eu deixo a barba crescer, ou melhor, essa sujeira que alguém um dia chamou de barba, só porque ela gosta, me inovo, apareço como um modelo diferente do mesmo produto, só muda a embalagem, mas não que não se possa mudar o produto...
Bah 2 -> Simples demais e tão complexos, eu vejo textos em garrafas de vidros vindas do mar, eu vejo textos, produzindo tudo que se pode amar, eu vejo fotos, todas as pessoas ficam coloridas e felizes, apenas quando estou contigo, ou sinto tua marca em mim, tu nunca some, mas quando a tua presença fica fraca, apenas dentro de mim, me sinto isolado do mundo, como se não fosse daqui tchê!
Bah 3 -> Ainda te peço em namoro, podes apostar que sim, só não sei como nem quando, mas o que eu quero é que isso não tenhas fim, e se tiver, que seja bem distante daqui.... Não quero te perder, mesmo não te tendo, é tudo tão confuso, confuso aqui dentro!
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