sábado, 6 de agosto de 2011

Poema I - Louis de Marseille

De vento forte, minha alma se revela
No meu espelho, eis que vejo ela
Não sei ao certo se certo estou ao não saber
Sei que, contudo, meu amor lhe darei

Quando todos me julgam forte
Sei que sou um belo covarde nobre
Nobre, mas covarde
Dúvida essa que me pertence,
Dentre todas as linhas, sentenças
Algo para quem não tem fé, a crença!

Certeza?!
Eis outra dúvida que eu tenho
De ser o pior no que faço melhor..
E não conseguir conquistar tal princesa
Teresa (sendo um nome fictício)
Entre o ter e a certeza
surge esse nome de tal incógnita
Beleza (outra rima fácil para Teresa)
Não é algo que, sozinha, me cative
Não sei novamente o que passa em tua mente

Corrente, algo que continuo remando contra
(puro exercício)
Vício, tive muitos (certeza)
outros tantos ainda tenho
Vejo no poema um desenho
Com traço simples entre as letras
Talvez seja
apenas outro poema normal
Minhas palavras, apenas,
não conquistam tal princesa
Minhas atitudes são desastradas
Em tudo que penso e digo
vira motivo de piada.
Bobo sou?
Quem sabe seja
Apenas outro bobo
Apenas 'o bobo' de Teresa!

~* Louis de Marseille

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